Jornal Meio Dia




SISTEMA DELIVERY DOS SUPERMERCADOS “Colapsou”.





Moradores de Mococa têm dificuldades com delivery e supermercados estão recusando pedidos

Moradores de Mococa estão encontrando dificuldades para comprar por delivery em supermercados, açougues e hortifrutis, após a prefeitura da cidade decretar “lockdown”. Com a medida, os comércios só podem fazer entregas e os pedidos devem ser feitos por telefone ou internet.

Segundo os supermercados, a demanda aumentou até 100 vezes em alguns casos e os estabelecimentos não estavam preparados para atender o grande volume.

A Prefeitura de Mococa disse que o momento exige um esforço coletivo para conter a contaminação do vírus e aliviar a pressão no sistema de saúde, que opera com 130% de ocupação.

APENAS DELIVERY

Foram liberados para operar no sistema delivery todos os estabelecimentos comerciais de alimentação, como açougues, padarias e varejão de hortifrútis.

Após o anúncio do confinamento, moradores de Mococa fizeram filas na frente de supermecados e açougues.

DIFICULDADES PARA COMPRAS

Quem não fez parte do grupo que lotou os supermercados na quarta e nesta quinta, encontrou muita dificuldade para pedir suas compras de forma online.

"Entro no site, mas o sistema está indisponível. A demanda é grande, e eles não terão condições de atender todo mundo", contou um pai de família.

Ele tentou seis lugares até conseguir fazer um pedido. A maioria nem respondeu. Apenas os pequenos mercados responderam alegando falta de estrutura física para atender a demanda.

Uma grande rede de supermercado emitiu um comunicado na sua plataforma digital informando que está com dificuldade para dar conta da demanda.

SUPERMERCADOS NÃO CONSEGUEM ATENDER A DEMANDA

"A dificuldade é enorme porque os supermercados não foram feitos para vender pela internet", justificou o dono de um supermercado que não quis se identificar. "A venda pela internet é um plus, porque trata de uma loja presencial, todo ele é montado para atendimento presencial”.

OS SUPERMERCADOS FORAM SURPREENDIDOS PELO DECRETO.

"Nós recebemos o decreto de maneira inesperada na terça-feira, dando essa possibilidade [de delivery] para a gente e dentro da possibilidade a gente tentou atender aquilo que é possível, mas a demanda é tamanha que está inviável, tecnicamente impossível atender a toda essa procura".

"É uma situação inédita. Por mais que nós reforçamos o time, veículos de entrega, entrega terceirizada, colocamos mais funcionários dedicados a isso, pegamos caixa para fazer o e-commerce, açougueiro, repositor, mas não estamos dando conta", reconheceu.
 



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