Os policiais apreenderam veículos, celulares, drogas e um equipamento usado para bloquear o sistema de rastreamento de caminhões. Um caminhão que estava na casa de um dos suspeitos, em Pirassununga/SP, foi recuperado. Há indícios de adulteração do chassi.

 

Ao todo, 36 policiais cumpriram 17 mandados de busca e apreensão e dez de prisão nas cidades de Aguaí/SP, Vargem Grande do Sul/SP, Conchal/SP, Leme/SP e Pirassununga/SP.

 

Segundo a Polícia Civil, a operação iniciou em Mococa/SP e chegou aos 10 suspeitos de participação na quadrilha. A investigação sobre o "bando" começou há dezesseis meses. Oito homens e duas mulheres especializados em roubo de caminhões em indústrias foram presos. Somente em Aguaí foram presas seis pessoas. A maioria tem passagem pela polícia.

 

Os presos foram: José Eronildo da Silva, de 31 anos, vulgo "Zuminho" suspeito de ser o chefe da quadrilha tem passagens por furto, receptação, porte ilegal de arma de fogo, roubo, homicídio e formação de quadrilha; Fabrício Oliveira de Souza, de 40 anos, vulgo "Fabrício Paraíba" tem passagens por furto, receptação e roubo; Luís Guilherme Nunes da Silva, de 24 anos, responde pelos crimes de ameaça e receptação; Lucas Aparecido Reis Freitas, de 19 anos tem passagens por receptação, porte de droga e porte ilegal de arma de fogo; Welington Max da Silva, de 31 anos já respondeu pelos crimes de furto, receptação e falso testemunho; Vanderlei Munhoz, de 46 anos, vulgo "Vandão" com cinco passagens por receptação e formação de quadrilha; André Renato Rossi, de 44 anos, possui passagens por estelionato e falso testemunho; Edilson José da Silva, de 24 anos, que não tem passagens pela polícia;

 

As mulheres: Geslaine Cristina Miranda, vulgo "Gisa", de 31 anos, que não possui passagens pela polícia; e, Diana Anacleto da Silva, de 19 anos, que também não tem antecedentes criminais.

 

 

 

Na casa do suspeito de ser o chefe da quadrilha, José Eronildo da Silva, de 31 anos, os investigadores encontraram uma balança de precisão, 5,6 quilos de maconha, 20 gramas de cocaína e 300 gramas de crack, que equivale a mil porções da droga.

 

Além disso, rádios comunicadores usados para acompanhar o trabalho da polícia, um computador, dois carros e uma moto foram apreendidos.

 

 

A polícia trabalha para encontrar cerca de quatro caminhões que foram roubados. A suspeita é que os chassis e as placas tenham sido adulterados e os veículos vendidos em Goiás e no Mato Grosso.

 

Ainda de acordo a Polícia Civil, os veículos de cargas eram roubados e revendidos por altos valores. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Dr. Wanderley Fernandes Martins Júnior, pode haver relação do trafico de drogas com os roubos dos caminhões. “Estamos investigando e é possível que parte do lucro do roubo dos veículos seja revertida para financiar o tráfico de drogas”, informou.